Wednesday, January 23, 2008




a chuva caía mas não quis ligar o pára-brisa, ver o vidro molhado ou seco, por fim, molhado.
a chuva já chovia muito antes das gotas precipitarem precipitadas do céu.
pausa
tempo
natal
a chuva dessa vez já não caía e no entanto a tristeza ainda estava
apertava o músculo mesmo depois de grandes risadas
é que o riso mora na superfície e a dor quase já na fronteira da matéria mais grosseira com a casa da alma plena, lá perto do botão que faz as coisas crescerem por dentro
nada mudara
nômade como seu espírito
sem destino parada ou caminho
paro
tomo apenas uma dose
a realidade só é digerida aos poucos
como a jibóia qe engoliu o boi
por favor, um tempo
já não há.
o ar parado no estômago
jantar
ceia
gula
assassinato
silêncio
risos e sangue
o tempo é quente e não há chuva

vontade de tartaruga

No comments: